Crónica de Fim-de-semana – 33 – 2019 / 2020 – I

Crónica de fim-de-semana, relativa aos jogos da 18.ª Jornada que se disputaram, relativos ao Andebol 1.

PO01 – Campeonato PLACARD Andebol 1 (1.ª Divisão Seniores Masculinos).

1.ª Fase

15.ª Jornada

Dia 18-01-19

Boa Hora – AA Avanca

18.ª Jornada

Dia 14-12-19

AA Avanca 21 – 31 Sporting

Madeira SAD 27 – 29 Benfica

Águas Santas 42 – 34 Ismai

FC Gaia 21 – 35 FC Porto

Belenenses 37 – 26 Boavista FC

Vitória FC 22 – 22 Boa Hora

Dia 12-02-20

SC Horta - ABC (21H00)

Em mais uma semana com duas jornadas, que terminou com a disputa da 18.º Jornada, que teve um encontro adiado, jornada de onde se destacam (na nossa opinião), o Madeira SAD / Benfica, e o FC Gaia / FC Porto, face às carreiras que as equipas têm vindo a realizar. Em apenas dois encontros tivemos alteração dos resultados em relação à jornada homóloga da 1.ª volta, e infelizmente tivemos um encontro onde se verificaram ocorrências disciplinares. Lamentável o relatório da estatística do Vitória FC / Boa Hora, apresenta algumas fortes deficiências. E continuamos a repetir a nossa crítica ao calendário da prova, pois a sequência de jogos é tal que inevitavelmente se estão a criar situações, que em nossa opinião poderão prejudicar a Selecção Nacional, não só devido a possíveis lesões, como a forte carga competitiva, que os atletas levam para o Europeu.

Madeira SAD 27 – 29 Benfica

Jogo realizado no pavilhão do Funchal, com uma razoável assistência, que teve os primeiros 30 minutos de grande equilíbrio, e com algumas alternâncias no marcador, com duas grandes exibições dos homens de baliza das duas equipas, António Campos (29% de eficácia) pelo Madeira SAD e Gustavo Capdeville (35% pelo Benfica), pelo Benfica, e onde se destaca a qualidade de Petar (6 golos 46% de eficácia, 0 em 1 de 7 metros)), e a sagacidade e velocidade de execução de Pedro Seabra (5 golos, 83% de eficácia) pelo Benfica, e de Nuno Silva (6 golos, 86% de eficácia) pelo Madeira SAD, a que se junta Elledy Semedo (6 golos, 55% de eficácia, 0 em 2 de 7 metros), apesar dos 7 metros não concretizados, de referir que a partir dos 22 minutos a após um Time OUT do Madeira SAD, esta equipa passou a atacar com 7 jogadores de campo, e consegue chegar ao intervalo a vencer por 13-12. No segundo tempo o Benfica com um plantel mais rico, consegue através da exibição de Belone (8 golos, 89% de eficácia, 2 em 3 de 7 metros), em especial começar a superiorizar-se ao Madeira SAD, mas com o marcador a registar uma última igualdade a 20 golos aos 44 minutos, momento em que o Benfica assume o comando do jogo e do marcador, passando a jogar com maior rapidez no ataque e com maior coesão defensiva, aproveitando a menos frescura física dos jogadores do Madeira SAD, faz um parcial de 3-0, colocando o marcador em 23-20, obrigando o técnico madeirense a usar um Time OUT, e mesmo com Vrazalica (4 golos, 89% de eficácia), e ser uma das suas mais-valias, juntamente com Pedro Peneda (6 golos, 50% de eficácia, 2 em 3 de 7 metros), o Benfica chega aos 4 golos de vantagem (máxima vantagem, de qualquer das equipas durante todo o encontro), aos 57 minutos, com o Madeira SAD, a passar a jogar no sistema de hxh, e em superioridade numérica, conseguir reduzir aos 59,43, para a diferença mínima (28-27), para o Benfica com inteligência gerir os segundo finais mesmo em inferioridade numérica e ainda marcar por Fábio Vidrago (2 golos, 50% de eficácia). Encontro dirigido pela dupla de Aveiro, constituída por Rúben Maia, e André Nunes, para quem apenas diremos boa arbitragem, todas fossem assim e o andebol só ganharia.

FC Gaia 21 – 35 FC Porto

Em Gaia, no pavilhão do FC Gaia, disputou-se este encontro, que foi presenciado por excelente moldura humana, e quando nós esperávamos por um jogo equilibrado, tivemos um jogo, em que esse equilíbrio apenas existiu até aos 10 minutos, quando se registava uma igualdade a 6 golos, para de imediato entramos numa fase em que o FC Gaia, deixou pura e simplesmente existir, e sofre um parcial de 9-0, com Alfredo Quintana (42% de eficácia) e Diogo Branquinho (9 golos, 90% de eficácia, 1 em 2 de 7 metros), a serem os principais responsáveis desta situação, e assim aos 19 minutos de jogo o FC Porto, vencia por 15-6, onde nem o Time Out, do FC Gaia aos 15 minutos de jogo, produziu qualquer efeito, a partir deste momento, utilizando as suas transições rápidas, após as intervenções de Quintana, o FC Porto, chega ao intervalo a vencer por 22-10, o maior diferencial registado em todo o encontro até este momento, uma palavra para o jovem Mário Silva (6 golos, 75% de eficácia, 1 em 1 de 7 metros) do FC Gaia, e para Diogo Ribeiro (19% de eficácia), que pouco mais podiam fazer em especial este último na baliza, em especial nos primeiros 30 minutos, achamos que o banco do FC Gaia, esteve demasiado passivo (na nossa opinião) nos 30 minutos iniciais. No segundo tempo o FC Porto, limitou-se a ir gerindo o plantel, mantendo a sua conhecida coesão defensiva, contando a imprevisibilidade de Yoan (6 golos, 75% de eficácia), enquanto o FC Gaia teve agora na baliza o jovem Diogo Rêma (41% de eficácia) que esteve a grande altura, e em Henrique Figueiredo (4 golos, 67% de eficácia), um dos seus melhores elementos em campo, uma palavra final para o bom jogo de Mbengue (5 golos, 71% de eficácia) no FC Porto. Neste período de jogo o FC Porto, chegou a ter várias vezes a diferença de 14 golos com terminou o encontro, e assim continua no comando da classificação sem derrotas, na companhia do Sporting. Jogo dirigido pela dupla Internacional de Leiria, constituída por Daniel Martins e Roberto Martins, que na nossa opinião foram demasiado permissivos em termos disciplinares.

Um dos jogos, onde se verificou alteração de resultado, em relação ao ocorrido na 1.ª volta, disputou-se no pavilhão Antoine Vele, com uma razoável moldura humana, e foi o Vitória FC / Boa Hora (jogo com ocorrências disciplinares), que terminou numa igualdade. Tivemos um encontro de grande equilíbrio, embora a equipa do Boa Hora, comandasse por mais vezes o marcador e o jogo, chegando ainda nos primeiros 30 minutos a dispor de uma vantagem de 4 golos, quando vencia por 13-9 aos 27 minutos, para chegar ao intervalo na frente do marcador a vencer por 15-12 (situação que não condiz com a estatística do jogo mais uma vez). No segundo tempo regressou o equilíbrio no marcador e no jogo, verificando diversas igualdades, e coma equipa do Boa Hora a comandar o marcador 21-20 no último minuto. Com esta igualdade o Vitória regista mais jornada a somar pontos positivos, enquanto o Boa Hora interrompe a série negativa de resultados que vinha a registar. Alexandre Moura com 22% de eficácia, foi o melhor dos homens de baliza utilizados pelo Vitória FC, que teve em Joaquim Nazaré com 7 golos (50% de eficácia, 1 em 2 de 7 metros), e Nikola Egic (6 golos, 75% de eficácia, 1 em 1 de 7 metros), como melhores marcadores, por sua vez no Boa Hora, Miguel Moreira que foi guarda-redes mais utilizado teve uma eficácia, 24%, enquanto o seu colega de posto Tiago Cardoso chegou aos 40% de eficácia, e teve em Salvador com 8 golos (80% de eficácia, 2 em 2 de 7 metros), o seu melhor marcador.

No Comendador Adelino Costa, disputou-se o AA Avanca / Sporting, que teve como vencedor o Sporting, que com esta vitória, mantêm o primeiro lugar em parceria com o FC Porto. Na prática tivemos um encontro de sentido único com o Sporting, a vencer por 5-1 aos 8 minutos de jogo, para ainda no primeiro tempo chegar aos 10 golos de vantagem quando vencia por 17-7, aos 26 minutos, para chegar ao intervalo a vencer por 19-9. No segundo tempo o Sporting deu continuidade ao que vinha fazendo e aos 46 minutos de jogo vencia por 27-14, com a maior vantagem que registou durante o encontro e que já tinha desfrutado, e a partir deste momento entrou em modo de gestão, permitindo alguma recuperação ao seu adversário, terminando com o mesmo diferencial que já se registava ao intervalo. Na AA Avanca, Luís Silva (13% de eficácia) na baliza não teve o rendimento que se esperaria, e terminou com 10 jogadores a marcarem golos, sendo Rafael Andrade com 5 golos (83% de eficácia), o seu principal marcador. O Sporting, que jogou o tempo todo com Manuel Gaspar na baliza que chegou aos 25% de eficácia, e também teve 10 jogadores a marcarem golos, sendo Frankis Carol com 6 golos (100% de eficácia) o seu principal marcador.

No Pavilhão do Águas Santas, realizou-se o dérbi maiato, Águas Santas / Ismai, que foi um dos resultados diferentes do verificado na jornada homóloga da 1.ª volta, pois desta vez terminou com a vitória do Águas Santas, num encontro, que pelo resultado, se pode constatar que foi um jogo disputado sem qualquer preocupação defensiva (76 golos, 60 minutos), registando-se ao intervalo um resultado de 21-17, já favorável ao Águas Santas. Este foi um jogo em que a equipa visitada, comandou o marcador praticamente durante os 60 minutos, e aos 20 minutos vencia por 15-9, maior vantagem registada no primeiro tempo. O segundo tempo inicia-se com a desqualificação de João Furtado no Ismai, que no entanto consegue algum equilíbrio no marcador, e após uma segundo desqualificação agora de André Azevedo aos 46 minutos de jogo, consegue a menor diferença registado neste período de jogo, ao ficar em desvantagem por 1 golo (29-28), no entanto a equipa do Águas Santas, voltou a imprimir um maior ritmo ao jogo e foi progressivamente aumentando a diferença final, que acaba por ser a maior diferença ocorrida nos 60 minutos regulamentares. Pedro Cruz com 12 golos (80% de eficácia, 3 em 3 de 7 metros), e Francisco Fontes com 8 golos (73% de eficácia), foram os melhores marcadores do Águas Santas, que teve na baliza Henrique Carlota com 23% de eficácia, no Ismai os seus homens de baliza estiveram abaixo do esperado com Manuel Borges a ter 18% de eficácia, e Ricardo Castro apenas 7%, teve em Délcio Pina com 7 golos (78% de eficácia), e em Ricardo Mourão com 5 golos (83% de eficácia, 0 em 1 de 7 metros), os seus melhores marcadores.

No Pavilhão Acácio Rosa, realizou-se o Belenenses / Boavista FC, que só não foi um encontro de sentido único porque o Boavista FC, foi a primeira equipa a marcar, para de imediato o Belenenses responder e aos 6 minutos de jogo, estar a vencer por 6-1, para de seguida continuar a controlar o jogo, e chegar aos 16 minutos de jogo a vencer por 13-7, uma das maiores diferença registadas até ao momento, para o intervalo chegar com o Belenenses na frente do marcador por 19-12, depois de ter estado a vencer por 18-9. Aos 21 minutos. No segundo tempo a equipa do Belenenses, continuou a controlar o jogo, e aos 45 minutos de jogo mantinha-se na frente do marcador por 29-19, continuando a aumentar o diferencial, e aos 55 minutos, colocava o resultado em 35-22, aproveitando bem a superioridades numéricas de dispôs. Neste encontro o Belenenses, termina o mesmo com 12 atletas a marcarem golos, sendo Pedro Loureiro com 6 golos (75% de eficácia), o seu principal marcador, por usa vez no Boavista FC o seu melhor marcador foi Tiago Ferreira com 6 golos (60% de eficácia), destacando-se ainda Diogo Valério na baliza do Belenenses com 40% de eficácia, contra os 18% de eficácia, Jorge Moura na baliza do Boavista FC, onde foi o mais eficaz dos elementos utilizados no posto.

Classificação após a realização destes jogos – 1.º Sporting, e FC Porto (53 pontos), 3.º Benfica (46 pontos), 4.º Belenenses (39 pontos), 5.º Águas Santas (38 pontos), 6.º Madeira SAD (37 pontos), 7.º FC Gaia, e Ismai (34 pontos), 9.º ABC (-1 jogo) (33 pontos), 10.º Boa Hora (-1 jogo) (30 pontos), 11.º AA Avanca (-1 ponto) (29 pontos), 12.º SC Horta (-1 jogo) (24 pontos), 13.º Boavista FC (24 pontos), 14.º Vitória FC (22 pontos). 

O Banhadas Andebol