Crónica Intermédia de Fim-de-semana – 35 – 2019 / 2020 – I

Crónica Intermédia de fim-de-semana, relativa aos jogos em falta da 19.ª Jornada que se disputou, relativo ao Andebol 1.

PO01 – Campeonato PLACARD Andebol 1 (1.ª Divisão Seniores Masculinos).

1.ª Fase

15.ª Jornada

Dia 18-01-19

Boa Hora – AA Avanca (16H00)

18.ª Jornada

Dia 12-02-20

SC Horta - ABC (21H00)

19.ª Jornada

Dia 17-12-19

Benfica 28 – 24 Águas Santas (Já comentado)

Dia 18-12-19

ABC 27 – 23 AA Avanca

Sporting 30 – 17 Madeira SAD

Boa Hora 22 – 33 Belenenses

Boavista FC 22 – 25 FC Gaia

FC Porto 35 – 27 SC Horta

Ismai 30 – 20 Vitória FC

Nova semana com duas jornadas, que termina com a disputa da 20.ª Jornada, hoje tivemos apenas um encontro, relativo á 19.º Jornada e por antecipação (Benfica / Águas Santas). Encontros onde se verificou a rectificação de 2 resultados em relação à jornada homóloga da 1.ª volta, e que terminou com ocorrências disciplinares num encontro. Pena que um dos encontros (FC Porto / SC Horta), não teve estatísticas, e ainda tivemos um encontro a começar com forte atraso devido à arbitragem. E mais uma vez repetimos a nossa crítica ao calendário da prova, pois a sequência de jogos é tal que inevitavelmente se estão a criar situações, que em nossa opinião poderão prejudicar a Selecção Nacional, não só devido a possíveis lesões, como a forte carga competitiva, que os atletas levam para o Europeu.

Sporting 30 – 17 Madeira SAD

Num pavilhão que tinha menos público do que o esperado, assistiu-se a um jogo com os 15 minutos iniciais, de grande equilíbrio, e onde os guarda-redes de ambas as equipas brilharam a grande altura, António Campos (32% de eficácia), no Madeira SAD, e Cudic (33% de eficácia) pelo Sporting, depois tivemos um Madeira SAD, que atacava de forma mais pensada, e calma, tentando não cometer muitos erros e com uma defesa mais aberta, por sua vez o Sporting, respondia com maior agressividade no ataque, e uma defesa mais organizada, e mais realista, apesar ter realizado uns primeiros minutos mais passivos, e assim o resultado aos 12 minutos era uma igualdade a 4 golos, mas a partir deste momento o Sporting, passou para o comando do marcador, situação que não mais perdeu e foi progressivamente alargando o diferencial em relação ao Madeira SAD, aproveitando e bem as situações de ataque do Madeira SAD, com 7 jogadores de campo, mas cometendo diversas falhas técnicas, o que levou a que a equipa da casa, aproveitasse a baliza sem guarda-redes, para chegar ao intervalo a vencer por 16-9, onde Cudic com 2 golos, foi um factores mais preponderantes, sendo bem acompanhado por Pedro Valdez (6 golos, 83% de eficácia), e Ruesga (4 golos, 67% de eficácia, 0 em 1 de 7 metros), e até por Carol (2 golos, 25% de eficácia), que no entanto esteve um pouco desastrado no momento do remate com grande mérito para António Campos, por sua vez quer Nuno Silva (5 golos, 50% de eficácia, 0 em 1 de 7 metros), e Elledy Semedo (4 golos,67% de eficácia), eram e continuaram a ser os melhores jogadores de campo do Madeira SAD (na nossa opinião). No segundo tempo tivemos quase uma fotocópia do primeiro, e o jogo foi equilibrado até cerca dos 43 minutos (22-15), mantendo-se o diferencial registado ao intervalo, para a partir deste momento o Sporting, onde Tiago Rocha (4 golos, 80% de eficácia, 0 em 1 de 7 metros), e Luís Frade (4 golos, 80% de eficácia), numa equipa que teve 13 jogadores a marcarem golos. Uma palavra para o guarda-redes Manuel Gaspar (67% de eficácia) que entrou em jogo cerca dos 51 minutos de jogo. Lamentar a falta de coordenação no banco do Sporting, que permite que com um jogador excluído, a equipa reinicie o jogo com 7 jogadores, logicamente que de imediato, ficou com apenas 4 jogadores de campo, no cumprimento das Regras de Jogo. Dirigiu este encontro a dupla de Lisboa, constituída por André Gameiro, e Renato Marques, que não fossem algumas lacunas, na lei da vantagem, e no julgamento de algumas faltas, em especial sanções disciplinares, estiveram bem, não complicando.

ABC 27 – 23 AA Avanca

No Pavilhão Flávio Sá Leite, com uma moldura humana, muitíssimo abaixo do desejável, assistiu-se a um jogo incaracterístico, que foi marcado pelo início tardio do mesmo por atraso da dupla de arbitragem, e ainda pelo estado do piso que obrigou a constante interrupções (demasiadas), por estar com molhado em diversos locais, provocando algumas quedas, e na nossa opinião, até inibindo os atletas, que começaram a ter “medo” de jogar em diversos locais do pavilhão. Foi um encontro onde foi rectificado o resultado da 1.ª volta, pois este terminou com a vitória do ABC, mas teve ocorrências disciplinares. A AA Avanca, chegou a comandar o jogo no seu inicia quando vencia por 6-4 (13 minutos), para o ABC igualar a 7 golos aos 20 minutos, e de seguida passara para a frente do marcador situação que não mais deixou, aproveitando e bem as diversas superioridades numéricas de que dispôs, e o facto de a equipa da AA Avanca, ter estado cerca de 6 minutos sem concretizar qualquer golo, por falta de eficácia, ofensiva, e falta de organização defensiva, pois Luís Silva (32% de eficácia) na baliza não consegue sozinho resolver todos os problemas, e no ataque (atabalhoado), apenas Gualter Furtado (7 golos, 78% de eficácia, 2 em 2 de 7 metros), mostrou alguma preponderância, pois o resto na pratica não existiu, e preferiram jogar ou inibir-se de o fazer, aqui deve em termos de justiça fazer uma referência a Nuno Carvalho (4 golos, 80% de eficácia, 0 e, 1 de 7 metros). No ABC, mais uma vez foi preponderante a experiência de Hugo Rocha (3 golos, apenas 25% de eficácia, 1 em 2 de 7 metros), que conseguiu por diversas vezes dar origem a exclusões dos adversários, e a velocidade de André Rei (6 golos, 100% de eficácia), e o jovem André José (4 golos, 67% de eficácia), e ainda o João Fernandes (5 golos, 100% de eficácia) que foi praticamente p único rematador de 1.ª linha da equipa. Dirigiu o encontro a dupla internacional de Leiria, constituída por Ivan Caçador e Eurico Nicolau, que têm obrigação de fazer muito melhor, e serem mais equilibrados na aplicação da sanção progressiva, e até na lei da vantagem, o atraso na sua chegada ao pavilhão retirou-lhes certamente a necessária concentração para dirigir o encontro, pois têm obrigação de realizar actuações bastante mais positivas.

No pavilhão Fernando Tavares, realizou-se um dos mais mediáticos jogos da jornada o Boa Hora / Belenenses, que terminou com a vitória da equipa do Belenenses, que desta forma rectificou o resultado ocorrido na 1.ª volta. Tivemos um encontro equilibrado até cerca dos 20 minutos (igualdade a 9 golos), tendo até este momento registando-se algumas alternâncias no marcador mas o Belenenses chegou a estar na frente por 6-3, aos 10 minutos de jogo, após a igualdade a 9 golos e com Time OUT oportuno a equipa do Belenenses passa para o comando do marcador até final do encontro chegando ao intervalo a vencer por 15-13. O segundo tempo inicia com um parcial de 6-0 a favor do Belenenses e o encontro ficou praticamente resolvido, pois até final, foi o controlo total do jogo e do marcador pela equipa do Belenenses, coma equipa do Boa Hora, a dar mostras de algum conformismo. De destacar na equipa do Belenenses, os seus guarda-redes, em especial Roney Franzini (42% de eficácia), contra os 19% de Miguel Moreira que foi o mais utilizado pelo Boa Hora, Paulo Vinicius, e João Reis com 5 golos cada, foram os melhores marcadores do Boa Hora. No Belenenses com 12 jogadores a marcarem golos, Nuno Roque com 6 golos (75% de eficácia), foi o seu melhor marcador.

No Municipal de Pedrouços, realizou-se o Boavista FC / FC Gaia, que terminou com a vitória da equipa do FC Gaia, que desta vez se apresentou completa, e venceu o encontro confirmando o resultado da 1.ª volta. Este encontro foi de grande equilíbrio, com sucessivas igualdades a verificarem durante os primeiros 30 minutos, e até alternâncias no marcador, chegando ao intervalo com a equipa do FC Gaia na frente do marcador pela vantagem mínima (13-12). No segundo tempo continuamos com o equilíbrio a ser a nota dominante, e aos 43 minutos de jogo tínhamos nova igualdade a 17 golos, que se repetiu aos 49 minutos agora a 20 golos, e só partir deste momento com FC Gaia com um parcial de 5-0, conseguiu, ganhar ascendente e terminar como vencedor. Cláudio Silva na baliza do Boavista FC com 26% de eficácia, foi um dos elementos em destaque, juntamente com José Silva e os seus 8 golos (89% de eficácia, 5 em 5 de 7 metros), e Filipe Morais (5 golos, 83% de eficácia). No FC Gaia, Diogo Ribeiro na baliza com 33% de eficácia, foi um dos grandes destaques da equipa, juntamente com André Sousa (7 golos, 78% de eficácia, 3 em 3 de 7 metros), e Alfredo Torres (5 golos, 100% de eficácia).

No Municipal da Maia, disputou-se o Ismai / Vitória FC, que foi mais um encontro onde foi confirmado o resultado da 1.ª volta, pois terminou com a vitória da equipa maiata. Tal como em outros encontros este não fugiu à regra de ter um início de forte equilíbrio, de forma que aos 18 minutos registava-se uma igualdade a 8 golos, com a equipa do Ismai a assumir de imediato o comando do marcador e o controlo do jogo, aproveitando as superioridades numéricas e atingir o intervalo já na frente do marcador por 16-12, Segundo tempo sem grande história com a equipa maiata a aumentar progressivamente a sua vantagem, para terminar com uma confortável vitória. Uma das grandes diferença registadas, esteve no rendimento dos guarda-redes, com Manuel Borges no Ismai, a chegar aos 45% de eficácia, e o melhor elemento do Vitória FC no posto não ultrapassou os 25% e foi Alan Lima (o que esteve menos tempo em jogo). Délcio Pina com 7 golos (64% de eficácia) foi o melhor marcador do Ismai, por sua vez o Vitória FC que teve 11 jogadores a marcarem golos, mas o seu melhor marcador, não passou dos 4 (Joaquim Nazaré 57% de eficácia, 2 em 2 de 7 metros).

Na Horta por inversão do pavilhão, disputou-se o FC Porto / SC Horta, que como seria de esperar, terminou com uma vitória clara do FC Porto, que assim divide o comando da prova, sem derrotas até ao momento em conjunto com o Sporting. O FC Porto realizou um jogo de sentido único, chegando nos primeiros 30 minutos a estar a vencer por 11-3, mais tarde por 18-8, máxima diferença neste período de jogo, para chegar ao intervalo a vencer por 20-11. No segundo tempo, apesar de a transmissão não nos fornecer o tempo de jogo, o FC Porto, continuou a controlar o jogo, com uma boa réplica do SC Horta, que não evitou a vitória do FC Porto, que controlou sempre o marcador e o encontro apesar das lesões que apoquentam o seu plantel. Iturriza com 10 golos foi o principal marcador da sua equipa que teve dez atletas a marcarem golos, por sua vez Pavel Hernandez com 9 golos, e Vinícios Carvalho com 5 golos, foram os melhores marcadores do SC Horta.

Classificação após a realização destes jogos – 1.º Sporting, e FC Porto (56 pontos), 3.º Benfica (49 pontos), 4.º Belenenses (42 pontos), 5.º Águas Santas (39 pontos), 6.º Madeira SAD (38 pontos), 7.º FC Gaia, e Ismai (37 pontos), 9.º ABC (-1 jogo) (36 pontos), 10.º Boa Hora (-1 jogo) (31 pontos), 11.º AA Avanca (-1 jogo) (30 pontos), 12.º SC Horta (-1 jogo), e Boavista FC (25 pontos), 14.º Vitória FC (23 pontos). 

O Banhadas Andebol