EFEITOS DO COVID-19 NO
ANDEBOL
(EM PORTUGAL)
Depois de já termos publicado alguns
textos em abordávamos este tema, hoje e obrigatória mente somos “obrigados”,
face à aparente inércia dos órgãos da modalidade, onde as reuniões segundo
informação da FAP, se têm seguido umas atrás das outras (atenção, não se
critica a sua existência), mas as únicas soluções que são divulgadas são a
modalidade contínua parada, e sem soluções à “vista”, dando a sensação de irmos
ao “sabor das “ondas”, sem encontrar soluções, e algumas vezes dando a sensação
de que a entidade máxima da modalidade está “presa” a compromissos, quando por
essa Europa se constata que um número significativo de Países já tomaram
resoluções Finais.
Sendo exemplos do que afirmamos e
já publicamos, a Polónia, a Suíça, a Eslovénia, A Áustria, a Bélgica, a Holanda,
a França (em grande maioria das suas provas), a Noruega, e a Suécia, alguns
exemplos, que apresentaram diferentes soluções, que não vamos aqui falar, pois
dizem respeito a cada um, mas a verdade é que já resolveram, enquanto cá pelo “burgo”,
continuamos á espera que caia do céu.
É inteiramente verdade e estamos
em completo acordo que seja privegiliado em primeiro lugar a
saúde de todos os intervenientes no processo do Andebol.
Mas como bons portugueses que
somos estamos à espera das últimas novidades, para tomar uma decisão,
esquecendo que já vários técnicos se pronunciaram, que as provas antes de começarem necessitam
de um período mínimo de 30 dias (quase uma pré época), para ganhar rotinas, e
voltar a ter equipas, pois o confinamento, apesar dos programas físicos que
cada um possa fazer (e aqui apenas poderemos falar daquelas equipas que possuem
profissionais, ou próximo de o serem). Voltamos a referir que em Portugal
continuamos sem saber muito bem como será e deste modo repetimos as questões já
colocadas e neste momento de agudização colocamos outras de extrema importância.
Tais como:
- Quando
termina a época e se inicia a nova, será que os estatutos e a lei são para
cumprir?
- Como
resolverá a FAP o problema dos seguros; e aqui, englobamos os clubes que
apresentam seguros próprios?
- Come
resolverá a FAP, o problema dos atletas, que embora possuam contrato, com
os clubes e não sejam nacionais (por exemplo), e já tenham regressado aos
seus países?
- Quando
termina a data de validade da inscrição dos atletas, (excepto as
plurianuais), será 31-07-20?
- Que
fará a FAP, perante possíveis incumprimentos salariais e outros perante
esta crise e que os clubes venham a implementar ou já tenham implementado?
- Quando será
possível liquidar as verbas em atraso aos clubes, em relação às
deslocações às Regiões Insulares?
- Por
falar em liquidação de verbas, quando serão e como serão liquidadas as
verbas previsivelmente em divida aos quadros de arbitragem?
- Face
aos regulamentos actuais, como agirá a FAP, em rescisões, transferências,
e inscrições, e quando será publicado o CO N.º 1 da próxima época?
Além
destas novas questões, e que deveriam ser tratadas com o máximo brevidade, mantemos
as questões anteriores e que são:
- Serão
alguns dos principais campeonatos concluídos?
- Será que
haverá campeões Nacionais, e aqui, referimo-nos, em especial à PO01, PO02,
e PO09, e PO10?
- Será
que a época vai terminar?
- Poderá
a época ser considerada nula?
- Como
serão definidas as representações nas Competições Europeias, se as provas
Portugal não terminaram ou a época for considerada nula?
- Como
serão definidas as subidas e descidas nas diversas provas, se as mesmas em
Portugal não terminaram ou a época for considerada nula?
- Será
que poderemos assistir, a novos alargamentos das divisões, face aos condicionalismos
existentes?
Certamente que além das novas questões que
colocamos, muitas outras se poderiam colocar, mas temos esperança de que o bom
senso prevaleça, e que os agentes decisórios da modalidade, decidam a favor da
mesma e sem regionalismos, estes são os nossos desejos.
O Administrador
1 comentário:
texto oportuno, mas como o pessoal gosta é de caldeiradas, não diz nada
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