MUNDIAL SENIORES MASCULINOS
POLÓNIA E SUÉCIA
DINAMARCA TRI-CAMPEÃ
MUNDIAL
Terminou um dos melhores Mundiais de Andebol, embora os quatro semifinalistas, tenham sido os mesmos do último Mundial, hoje realizou-se a final, e a disputa da medalha de bronze.
Grande jogo de andebol na final do Mundial, que colocou frente a frente duas das grandes potências da Modalidade, e falando só de Mundiais, tínhamos a Dinamarca bicampeã Mundial, e a França com 6 títulos, o último dos quais em 2017, e estas equipas já tinham disputado uma final 2011, que terminou com a vitória da França por 37-35 após prolongamento. No encontro de hoje total superioridade da equipa dinamarquesa, quer na defesa, quer no ataque, com a Dinamarca a comandar o jogo e o marcador desde o inicio, chegando com alguma facilidade a 4-1 aos 6 minutos de jogo, chegando a ter 5 golos de vantagem, por exemplo aos 16 minutos quando vencia por 12-7, mas depois de algumas situações desperdiçadas, permitiu que a França recuperasse e equilibrasse o jogo, chegando ao intervalo a vencer por apenas um golo de vantagem (16-15), no segundo tempo a Dinamarca voltou a acelerar, e aos 37 minutos vencia por 3 golos de vantagem (20-17), e nunca mais perdeu o controlo do jogo, e ao entramos nos últimos minutos, vencia por 31-29, realizando um parcial de 3-0, e vencendo o encontro por 5 golos de diferença 34-29, salientamos a prestação de Rasmus Lauge com 10 golos, e 91% de eficácia, e o jovem Pytlic (9 golos, 75% de eficácia), e ainda o trabalho defensivo de Mollgard, com os seus guarda-redes em nítida superioridade e relação aos seus colegas de posto na equipa francesa, que estiveram muito abaixo das espectativa, na equipa francesa destacamos Dika Mem (5 golos, 71% de eficácia), e Remili (6 golos, 75% de eficácia), com esta vitória a Dinamarca, comete um feito inédito aos ser a primeira equipa a vencer 3 Mundiais seguidos. Não comentamos a arbitragem, pois a mesma não teve situações de difícil decisão. No encontro para atribuição da medalha de bronze, defrontaram-se as equipas da Espanha e da Suécia, tivemos um jogo equilibrado até cerca dos 15 minutos quando se registava uma igualdade a 11 golos, para de imediato a Suécia aproveitar os erros da Espanha e passar a comandar o jogo e o marcador, chegando ao intervalo a vencer por 22-18, no segundo tempo a Espanha altera o seu sistema defensivo passando de 6:0 para 5:1, bastante dinâmico, e com a entrada de Rodrigo Corrales (28% de eficácia) para a baliza substituindo um Perez Vargas (17% de eficácia) e dia menos positivo, e após diversos ataques perdidos pela equipa da Suécia, realizando u parcial de 6-0, chega aos 39 minutos a assumir o comando do jogo e do marcador por 25-23, e nunca mais perdeu o comando do jogo, chegando por diversas vezes a ter 4 golos, de vantagem, as quando se esperava uma recuperação da equipa da Suécia, uma substituição mal feita com o guarda-redes Palicka a entrar em campo antes do colega sair, sofrendo uma exclusão, anulou todas as esperanças de uma possível recuperação, e nem a defesa individual em todo o campo nos últimos omento do jogo salvou a equipa sueca da derrota, com a Espanha a concluir este Campeonato na mesma posição do último Mundial, contabilizando agora a sua 5.ª medalha em Mundiais. No encontro que decidia o 5/6 Lugar a Alemanha venceu a Noruega, num encontro em que o equilíbrio apenas durou até aos 19 minutos de jogo, depois acentuou-se a superioridade da equipa alemã, que assim se classifica em 5.º Lugar. No jogo que definia o 7/8 Lugar, o Egipto, defrontou a Hungria, e ao intervalo já vencia por um diferencial de 6 golos, que os húngaros foram diminuído, e aos 52 minutos a vantagem era apenas 2 golos (26-24), e aos 58 minutos a vantagem da equipa do Egipto era apenas de um golo (28-27), com a equipa do Egipto a entrar e jogo passivo sistematicamente, e os húngaros a igualar a 10 segundos do fim do tempo regulamentar, e a levarem o encontro para os prolongamentos, tendo a vitória surgido apenas no segundo prolongamento, e pela diferença mínima, com dois jogadores do Egipto em grande evidência, o guarda redes Aly Mohammand (41% de eficácia) e do conhecido Ali Mohamed do Dínamo de Bucuresti (12 golos, 5 em 5 de 7 metros, e 71% de eficácia).
Resultados dos últimos Jogos
Dia 29-01-23
3/4
Lugar
Suécia 36 – 39 Espanha
Final
França 29 – 34 Dinamarca
5/6
Lugar
Alemanha
28 – 24 Noruega
7/8
Lugar
Egipto
36 – 35 Hungria (C/Prolongamentos)
Todos os jogos tiveram transmissão na RTP Play, e alguns na RTP 2
Classificação Final - 1.º Dinamarca, 2.º França, 3.º Espanha, 4.º Suécia, 5.º Alemanha, 6.º Noruega, 7.º Egipto, 8.º Hungria, 9.º Croácia, 10.º Eslovénia, 11.º Sérvia, 12.º Islândia, 13.º Portugal, 14.º Países Baixos, 15.º Polónia, 16.º Bahrain, 17.º Brasil, 18.º Montenegro, 19.º Argentina, 20.º EUA, 21.º Bélgica, 22.º Qatar, 23.º Cabo Verde, 24.º Irão, 25.º Tunísia, 26.º Chile, 27.º Macedónia do Norte, 28.º Coreia, 29.º Arábia Saudita, 30.º Marrocos, 31.º Argélia, 32.º Uruguai.
Arbitragem
A dupla portuguesa, e o delegado português tiveram até ao momento as seguintes nomeações, a participação da nossa representação terminou incompreensivelmente no dia 25-01-23, embora o clã da Macedónia do Norte tenha sido bem protegido, basta verificar as nomeações para o último dia, onde a “fantástica” dupla das gémeas Bonaventura estiveram no jogo de atribuição da Medalha de Bronze.
Duarte
Santos / Ricardo Vieira
Dia 12-01-23
Chile – Irão (Grupo A) – Dupla de
Reserva
Espanha – Montenegro (Grupo A) –
Dupla de Reserva
Dia 14-01-23
Montenegro – Irão (Grupo A)
Dia 16-01-23
Polónia – Arábia Saudita (Grupo
B)
Dia 19-01-23
Marrocos – Tunísia (President´s
CUP Grupo II)
Dia 20-01-23
Arabia Saudita – Coreia
(President´s CUP Grupo I)
Dia 23-01-23
EUA – Bélgica (Main Roun Grupo
IV)
António Goulão
Dia 13-01-22
Bahrain – Tunísia (Grupo H)
Dinamarca – Bélgica (Grupo H)
Dia 15-01-23
Bélgica – Tunísia (Grupo H)
Dia 18-01-23
Chile – Arabia Saudita
(President’s CUP I)
Uruguai – Coreia (President’s CUP
I)
Dia 19-01-23
Marrocos – Tunísia (President´s
CUP Grupo II)
Dia 20-01-23
Arabia Saudita – Coreia (President´s
CUP Grupo I)
Dia 21-01-23
Argélia – Marrocos (President´s
CUP Grupo II)
Dia 22-01-23
Coreia – Chile (President´s CUP
Grupo I)
Dia 23-01-23
Tunísia – Argélia (President´s
CUP Grupo II)
Dia 25-01-23
Uruguai – Argélia (31/32 lugar)
Arábia Saudita – Marrocos (29/30
Lugar)
Chile – Tunísia (25/26 Lugar)
O Banhadas Andebol
6 comentários:
Final do campeonato do Mundo e não houve situações de difícil decisão. Inacreditável. Só rir este Banhadas.
Numa partida de elevado grau de dificuldade, merece destaque - pela positiva - a equipa de arbitragem.
Acho estranho, por isso, o comentário que o Banhadas faz à mesma. Citando:
«Não comentamos a arbitragem, pois a mesma não teve situações de difícil decisão.»
Viva o andebol!!!
A França tentanda a enganar a arbitragem... cairam igual a Futebol da liguinha tuga! Palhaçada! Sempre benificiou de ajudinhas e fazia á sua vontade... Falem! Falem! Já chega de comparar Taremi e Paulinho...
Qual foi o jogo que teve como delegado o António Marreiros? Foi as meios finais ou quartos de final?
Neste balanço final uma referencia para a arbitragem nacional: não teve nenhum jogo de jeito, por isso não houve polémica. Foi como se não estivessem lá! Estiveram ao nível dos Marroquinos! Estamos claramente na 3ª divisão da arbitragem!
Habituamoo-nos a Carnaval e nem pensa-se em mais nada! E afinal, as manas feias que eram contra Portugal fizeram o o jogo o de 3. e 4. lugar...
Quem fala? Que tem a dizer a FAP?
Pereira ainda vai receber prémio de Psicólogo! De treinador fica difícil... inventa e improvisa a valer!
Enviar um comentário