PO09 – Campeonato Nacional 1.ª Divisão Seniores Femininos.
2.ª Jornada
Dia 24-09-23
Benfica 44 – 26 Gil Eanes
Dia 16-12-23
AD Academia SPS – Madeira SAD (17H00)
3.ª Jornada
Dia 23-09-23
Madeira SAD 42 – 23 Juventude Lis
ABC 36 – 21 SIR 1.º Maio/CJB
Colégio Gaia 32 – 28 Almeida Garrett
Dia 01-10-23
Gil Eanes – AD Academia SPS (15H00)
Dia 22-10-23
ARC
Alpendorada – Benfica (18H00)
No pavilhão da Luz, realizou-se o jogo em atraso da 2.ª Jornada, entre o Benfica e o Gil Eanes, que foi um encontro de sentido único, com o Benfica a comandar o jogo desde os minutos inicias, pois começa com um parcial de 3-0, o Gil Eanes ainda tem uma ligeira reação e coloca o marcador em 7-5. Mas o Benfica rapidamente chega aos 13-6, quando o Gil Eanes tem nova reação e coloca o marcador em 15-11, mas a desqualificação de Cármen Figueiredo, coloca um fim nas tentativas do Gil Eanes, com o Benfica a chegar aos 22-12 ao intervalo, diferencial que explica tudo, no segundo tempo foi gerir plantel, e dar tempo de jogo ás menos utilizadas, e ir aumentando o diferencial, passando pelos 29-16, 34-18, e terminando com um diferencial de 18 golos, e com 12 atletas a marcarem golos, com Ana Bolzan (8 golos) e Ana Silva (6 golos), a serem as principais marcadoras da equipa do Benfica, no Gil Eanes, Miriam Martins (6 golos), Jorgeana Carvalho e Soraia Lopes ambas com 5 golos cada, foram as suas melhores marcadoras.
Em Gaia, num pavilhão bem composto, realizou-se um dos encontros mais aguardados da jornada, pois era um encontro entre duas equipas locais, que terminou com uma vitória do Colégio Gaia, sobre o Almeida Garrett, num jogo onde a equipa do Colégio Gaia, comandou durante os 60 minutos o marcador, começando com um parcial de 5-0, mas com o Almeida Garrett a responder com eficácia, e aos 21 minutos o resultado era de 10-9, o que diz bem da pronta resposta da equipa visitante, com o intervalo a chegar com o Colégio Gaia a vencer por 17-14, no segundo tempo o Almeida Garrett voltou a ficar pela diferença mínima (17-16), situação que repetiu a 26-25, para o Colégio Gaia responde nos momentos finais do encontro e terminar com um diferencial de 4 golos. Carolina Justino e Mair Pinho, cada uma com 6 golos, e Diana Oliveira com 5 golos, foram as melhores marcadoras do Colégio Gaia, no Almeida Garrett, Ângela Pessoa (10 golos), e Rafaela Vieira (5 golos), foram as melhores marcadoras
No Funchal a equipa do Madeira SAD, recebeu e venceu de forma clara a Juventude Lis, apesar de algum equilibrio nos primeiros 30 minutos, onde se registaram diversas igualdades, como por exemplo a 6 e 8 golos, e ainda 13, para o Madeira SAD, terminar os primeiros 30 minutos, com um parcial de 3-0, e colocar o resultado ao intervalo em 20-15, no segundo tempo, tudo mudou com o Madeira SAD em completa gestão, foi dilatando o marcador, e rapidamente chega aos 25-15, aos 35 minutos, e a partir daqui tudo foi mais fácil, e aos 40 minutos já vencia por uns expressivos 36-21, para concluir com uma vantagem de 19 golos, e com 12 jogadoras a marcarem golos, onde Francisca João (9 golos), e Marilene Souza (8 golos), foram as suas principais marcadoras, por sua vez Barbara Ferreira (10 golos), e Carolina Paulo (6 golos) foram as melhores marcadoras da Juventude Lis.
No Flávio Sá Leite, o ABC recebeu o SIR 1.º Maio/CJB, e realizou uma excelente exibição, comandando praticamente durante os 60 minutos o jogo e o marcador de tal forma que aos 8 minutos já vencia por 5-2, e aos 12 por 9-3, para chegar aos 15-8 aos 23, e terminar o primeiro tempo com uma confortável de 8 golos, pois vencia por 18-10, no segundo tempo, e com o resultado praticamente feito, pois a vitória da equipa do ABC, nunca esteve em causa, foi dilatando o resultado para números impensáveis por muitos (nós próprios incluídos), mas que refletem na prática o que se passou em campo, pois aos 37 minutos já venciam por 24-13, e aos 48 por 32-14, e até ao final do encontro nada se alterou, terminando a vencer por uma dilatada margem. Maria Pico (11 golos), Inês Laranjeira (9 golos), e Naíde Gonçalves (5 golos), foram as melhores marcadoras do ABC, as melhores marcadoras do SIR 1.º Maio/CJB, não passaram dos 4 golos (Joana Espinha e Carolina Gomes).
Não se apresenta a Classificação por ainda não se justificar.
O Banhadas Andebol
18 comentários:
Vamos ABC!!! Até os favoritos tremem!!! Que excelente exibição!!! Congrats!
Mais uma vez destaque para o excelente resultado das nossas equipas do distrito de Leiria. Nem nos anos 60 se perdia por 15 ou 20 de diferença, mas nós aqui, primamos pela diferença.
Bons treinadores constroem bons resultados, maus treinadores (o que não é o caso, estes são bons!) perdem por 20! Gostava de saber quantas vezes trabalham estas atletas por semana! É que a desculpa de “não ganho nada” não é valida, se não tem condições para estar na primeira divisão pediam para disputar a 2ª divisão e pelo menos não davam esta imagem de miséria!
E a Associação de Leiria que faz para tentar inverter isto? Nada! Onde se começa? Na formação. Qual o projeto da AAL para mudar o rumo a partir da formação? Nenhum! Quantas ações de formação agendadas para os treinadores da formação? Nenhumas! Quais as credenciais dos treinadores das seleções? Que trabalho específico queremos para as seleções? Treinam todas as semanas? Quais os conteúdos? Como se corrige este trabalho de caca que se anda a fazer há anos?
Que responda a Senhora Presidente mas por este andar nem daqui por 50 anos saímos da “cepa torta”!
Anda tudo atrás do dinheiro da praia e o indoor é segunda escolha.
Já que percebe tanto do andebol em Leiria faça algo por ele em vez de mandar postas de pescada
Não é preciso recuar tanto tempo para ver derrotas de 15 ou mais golos nas equipas de Leiria, bastam 2 anos e se recuar uns cinco ainda encontra mais jogos! Deve ter falta de memória! Está mesmo desesperada para ver alguém pelas costas! Quem será?
O problema do andebol no nosso distrito de Leiria é que tem uma teia de interesses muito difícil de desmontar.
Tem treinadores que treinam pouco e pensam que sabem tudo e pior de tudo, há um núcleo duro de atletas, que em fim de carreira escolhem jogar em Leiria, porque a exigência é pouca: treinam quando podem e isto pode significar um número de treinos residuais por semana (às vezes um apenas) e tem lugar garantido na convocatória. Isto tem sido crónico no nosso distrito.
Sendo estas atletas de relevo no passado, inclusive ex-internacionais, deixam esta imagem de impunidade às mais jovens, que por sua vez copiam os maus hábitos. Hoje qualquer atleta que treine 3 vezes por semana já se sente atleta de alta competição.
Porque é que os treinadores permitem isto? Porque também lhes interessa treinar poucas vezes porque “para alem do andebol também têm família”. Com esta atitude condicionam o andebol porque ocupam lugares que não deviam ocupar, facilitam a vida a dirigentes que convivem bem com a pouca exigência da estrutura técnica, pois muitos destes dirigentes estão ali “porque lhes pediram muito!” (como se lhes tivessem apontado uma pistola à cabeça! São maus dirigentes e ainda temos de lhes agradecer.
Pegando na Juve como exemplo a questão é: a Juve com todo o seu historial, com toda a sua relação com a autarquia, podia fazer mais que isto? Resposta simples: claro que sim, mas é preciso ter dirigentes a sério!
Depois vemos as nossas equipas, como foi o caso da Juve, jogar com uma equipa como o ABC, composto maioritariamente por juniores, a levar 20 de diferença.
Depois vem a desculpa: o ABC está muito enraizado nas escolas e é um clube de topo. Quantos anos tem o ABC? Quantos anos tem a Juve? Quantas escolas tem Braga? Quantas escolas tem Leiria?
Quantas vezes treina o ABC? Quantas vezes treina a Juve? No ABC são deuses inalcançáveis? Não, no ABC há um projeto, em Leiria é tudo ao “Deus dará” e se não der logo se vê
Era muito importante despertarmos para este problema, porque quando tivermos um clube exigente, vamos ter uma equipa exigente, vamos poder ser exigentes para com a autarquia e com o mundo empresarial. Enquanto não formos exigentes o Dr. Gonçalo também não tem de andar com o carro à frente dos bois! E mais importante de tudo: se mostrarmos resultados obrigamos os outros a andar atrás de nós. Enquanto isso não acontecer, nada de relevo vai acontecer e nem as possíveis vitórias (se acontecerem) contra as equipas consideradas mais fracas com quem vamos jogar na próxima jornada conseguem esconder esta realidade.
Concordo com muita coisa do que diz. Aposta na formação, nicles, é muito mais fácil ir buscar atletas fora do que formar e apostar nas da casa. No passado a Juve "secou" o BAC com um acordo de cooperação que se viu o que deu. Este ano colocou o Cister em maus lençóis, vamos ver o futuro. Mas atenção não é só na Juve que isso acontece, nem só nos escalões femininos! Também acho que Leiria teria muito a ganhar se em vez de lutarem uns contra os outros e ficarem todos contentes com o insucesso dos vizinhos,, se unissem os clubes para criar uma escola forte de andebol em Leiria. Mas pronto isso sou eu a sonhar alto...
Tem razão quando diz que sem treino não há resultados. ABC quase nenhuma atleta da formação da casa, mas "aproveita" muito bem as atletas que veem de outros clubes e que vão estudar para a universidade do Minho. Treinos quase todos os dias e por vezes 2 vezes por dia (ginásio). Gil Eanes, o ano passado fez uma grande época, atletas da escola que treinavam todos os dias e por vezes bi-diários. Este ano vamos ver como é que vai ser com a saída de algumas atletas importantes. Almeida Garrett, foi buscar muitas atletas de formação de clubes da região. Não conheço a sua realidade, mas penso que devem treinar 4 a 5 dias por semana. Acho que vão ser a surpresa do campeonato. Todos estes clubes treinam muito, mas as atletas são na sua grande maioria, se não todas, estudantes que, apesar de ser complicado, conseguem conciliar o estudo com o desporto. Tirando depois clubes que têm atletas semi-profissionais (trabalhos nas câmaras ou em empresas de amigos) em que essas atletas também treinam muito, penso que os restantes clubes não conseguem ter todas as atletas em todos os treinos, se tiverem em 3 treinos é uma festa. Resultado, os sucessos desportivos dependem muito do estado de forma e de espírito de algumas atletas e não do trabalho do treino.
Subscrevo o post das 16.23 sem tirar ou acrescentar uma virgula! É mesmo preciso por o dedo na ferida!
No comentário das 11.55 diz que não é preciso recuar muito para ver equipas de Leiria a perder por 15. É verdade, mas é essa verdade que temos que questionar, ou seja, só valemos isto?
Concordo com muito do que aqui foi dito da Juve. Mas ninguém fala de um clube que derreteu milhares anos a fio para estar a disputar títulos, ainda hoje tem atletas caras, internacionais, e o que faz. Leva 15 das miúdas dos ABC. Qual é o nível de exigência nos clubes de Leiria? Na Marinha a exigência é zero, dirigentes muito fracos, pouco conhecedores, lobbies, jogadoras que mandam, treinador fraquinho, enfim um clube difícil para construir algo sério. Na Juve pelo que se conta, a equipa é fraquinha, tentou reforçar-se na vizinhança e está a correr mal. Joga muito pouco e mal.
Ao anónimo 26 de setembro de 2023 às 19:51
Percebe-se a intenção, mas só engana leigos e desconhecidos. As atletas que vieram da Batalha ,não estão na Juve, porque não regressaram. Porque é que o BAC não quis a continuidade do treinador Alcides? Não jogaram atletas formados na Juve no BAC? Deixem-se de tretas. Secar equipas seniores? Isso não existe. Quanto ao Cister 2 atletas? Ridiculo pensar que uma atleta não quer jogar na 1 divisão. Em Leiria são pequeninos porque andam a discutir estas tricas com intenção de ferir os clubes e a pessoa que escreveu aquilo é tão séria que nem sabe que durante muitos anos a Juve alimentou o 1 Maio de atletas todos os anos e porquê???? Chama-se dinheiro.
O Garrett perdeu, bom dia para o andebol
Só tenho pena que o fórum de discussão do andebol de Leiria seja neste espaço, mas bem haja ao Banhadas por proporcionar isso.
Pode ser que a Sr. Presidente da AAL que parece uma pessoa empenhada, leia, acorde para este problema e promova esta discussão em Leiria. Apesar do que já li aqui, esta senhora parece-me a menos culpada da situação atual. Se tem culpa esta resume-se à sua falta de experiência e de se deixar engolir pelo “monstro” da praia.
Sim, é verdade que nos suicidamos uns aos outros; sim é verdade que não nos respeitamos; sim é verdade que os nossos projetos estão obsoletos; sim é verdade que os treinadores são fracos e estando no topo passam essa “fraqueza” para os mais jovens; sim é verdade que os nossos clubes tem histórico mais que suficiente para fazerem muito, mas muito melhor.
O problema não é onde é que o ABC, o Benfica, o, o ,o, se vão abastecer, o problema é não termos nada para oferecer enquanto projeto. O único projeto que temos é no fim de cada época dedicarmo-nos à caça de atletas, sem nos preocuparmos se vamos destruir clubes, ou não. Quantos clubes já perdemos nesta caça aos atletas todos os anos? Que danos provocamos nos clubes nossos vizinhos? Quem já se chegou à frente a dizer “eu sou um dos responsáveis”:
Ex presidentes de clubes e da associação, com muito peso nas altas esferas tem responsabilidades nisto?
Será possível um pacto de não agressão, de trabalho solidário, tendo por foco a evolução do andebol e da sua imagem no nosso distrito? Deixo a pergunta.
Onde Leiria é muito forte mas mesmo forte, é no andebol de praia... quando os árbitros são de Leiria.
ao anónimo 27 de setembro de 2023 às 12:44
Não meu caro ou minha cara, não é verdade. Leiria tem um sentido provinciano no mau sentido de entender que jogadores ou jogadoras mudarem de clube é mau. Mas quanto mau é andarem nos regionais quando podem ter experiências mais acima. Ainda por cima há clubes a pagarem bem, mas bem. Mau é ir buscar atletas sem projeto, sem ambição, etc. No Norte e norte centro troca-se de atletas todos os dias e Leiria perde com essas equipas todos os dias. Há inúmeros exemplos de sucesso de jogadores que se não mudassem teriam ficado pelo caminho. Tantos e tantos exemplos. Mau ,mau é saírem talentos de Leiria para clubes de outras cidades ,perdem-se anos de trabalho sem retorno qualitativo. Os clubes que criticavam a saída de atletas são alguns dos que sempre e atualmente mais recrutam nos clubes vizinhos.
Vamos ser honestos: Leiria tinha tudo para ser um grande feudo do andebol, num distrito onde nenhuma outra modalidade está no topo, inclusive o futebol. O problema é da qualidade, ou falta dela dos dirigentes locais. Muita parra, pouca uva! E esta falta de qualidade está de tal forma enraizada que quem quiser alterar este status quo não consegue porque fica sozinho a lutar contra moinhos de vento.
Há uma velha casta, que mesmo fora dos órgãos dirigentes consegue influenciar decisões e que encrava tudo isto. Acontece nos dirigentes, nos treinadores e nas atletas mais velhas.
Depois temos outro problema, que é o andebol de praia. Dá dinheiro a ganhar a muita gente, tudo através de esquemas bem montados, protegidos e dirigidos pelos mesmos de sempre quer estejam no ativo, que estejam hoje noutros palcos mais ambiciosos, fora do comando do andebol em Leiria, mas sempre com um pé dentro.
Depois, infelizmente, temos alguns ex dirigentes da nossa cidade, quer de clubes, quer da associação, que não expõem na praça publica aquilo que dizem em surdina e que todos nós sabemos ser verdade.
A minha pergunta é: a presidente da AAL está ao corrente da teia de interesses que se move na cidade à volta do andebol? Se está e nada faz, que se cuide porque mesmo sem ter a mão na lama, vai acabar por se enlamear! Quem gere as provas é a AAL certo? A entidade máxima da AAL é a presidente, certo? Mais tarde ou mais cedo sobra para si. Esteve no terreno (e bem) por foi vista em diversas etapas. Não lhe cheira a nada?
É impressionante o lavar de roupa suja lá para Leiria. Só gente sem personalidade, só gente frustrada, tenham-nos no sitio e identifiquem-se, cambada de dirigentes, treinadores e arbitros frustrados.
há duas coisas que se aproveitam em Leiria... e a Diana Roque tem as duas
Quem gera as provas da Associação???? Burros??? quem gere Leiria é a Federação, a senhora presidente é gozada por tudo quanto é associação:Quanto à Diana,nada melhor para ilustrar a decadencia de Leiria
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