O nosso colaborador “ O Analista” , vai iniciar a publicação de breves crónicas, sobre a vida e actividade deste organismo. Eis a primeira.
…Vale a pena reflectir um pouco, sobre estes 6 anos de vida.
Como tem evoluído? Qual é o seu saldo hoje? Como se perspectiva o futuro?
O 1º grande problema daquele quasi nado-morto, é que a sua gestação não teve origem em qualquer estratégia e tinha como único objectivo, o desejo de autonomia de uma entidade. Entidade essa que, ao longo dos anos, vinha assumindo uma atitude cada vez mais autocrática e vivendo em processo, do que chamaremos autofagocitose preversa, isto é, destruindo tudo o que lhe fizesse oposição, quer se tratasse de um micróbio patogénico, quer fosse uma célula cheia de vitalidade e capaz de se tornar uma significativa mais-valia.
Assim se foi metamorfoseando a FAP. Uma organização cada vez mais poderosa, com mais e mais recursos e a grande “distância” de todos os restantes interlocutores e longe também de um associativismo sadio e participativo.
O andebol em Portugal, passou a ser um ecossistema dominado por um hospedeiro gigante, distante, inflexível e de grandes posses (disponível para dar bons “nacos” aos seus), coabitado por parasitas medíocres, satisfeitos com as parcas “migalhas” que conseguiam sorver.
É, pois neste contexto, que há um desejo unânime de emancipação dos principais protagonistas, no andebol sénior em Portugal. E o único enquadramento legal que o permitia, era a criação de uma Liga Profissional
Ora, o pai desta criança (Luis Santos), não a desejou. Mas, a criança tem de sobreviver.
Em breve, voltaremos para vos falar das diversas tentativas parricidas e fratricidas, que se seguiram…
O Analista
…Vale a pena reflectir um pouco, sobre estes 6 anos de vida.
Como tem evoluído? Qual é o seu saldo hoje? Como se perspectiva o futuro?
O 1º grande problema daquele quasi nado-morto, é que a sua gestação não teve origem em qualquer estratégia e tinha como único objectivo, o desejo de autonomia de uma entidade. Entidade essa que, ao longo dos anos, vinha assumindo uma atitude cada vez mais autocrática e vivendo em processo, do que chamaremos autofagocitose preversa, isto é, destruindo tudo o que lhe fizesse oposição, quer se tratasse de um micróbio patogénico, quer fosse uma célula cheia de vitalidade e capaz de se tornar uma significativa mais-valia.
Assim se foi metamorfoseando a FAP. Uma organização cada vez mais poderosa, com mais e mais recursos e a grande “distância” de todos os restantes interlocutores e longe também de um associativismo sadio e participativo.
O andebol em Portugal, passou a ser um ecossistema dominado por um hospedeiro gigante, distante, inflexível e de grandes posses (disponível para dar bons “nacos” aos seus), coabitado por parasitas medíocres, satisfeitos com as parcas “migalhas” que conseguiam sorver.
É, pois neste contexto, que há um desejo unânime de emancipação dos principais protagonistas, no andebol sénior em Portugal. E o único enquadramento legal que o permitia, era a criação de uma Liga Profissional
Ora, o pai desta criança (Luis Santos), não a desejou. Mas, a criança tem de sobreviver.
Em breve, voltaremos para vos falar das diversas tentativas parricidas e fratricidas, que se seguiram…
O Analista
3 comentários:
Bom texto , nada parecedido com o do outro blog, fico a aguaradar com ansiedade os próximos textos , para conhecer melhor esse presidente da fedração !!!
Gostei, mas o reticencias, tem de dar mais.
O Tótó
Que beleza de texto, e é porreiro, pois coincide em cheio com as declarações hoje do LS ao Norte desportivo, em que se define a forma de estar no Andebol do presidente da FAP e da sua corte, é pena o reticencias não ter ido mais longe, pois deveria ser de encher o papo.
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