NOVO RANKING (POSSÍVEL) DA
IHF
(EM BREVE)
Num excelente artigo publicado no site “Mundo
Handball”, sobre este tema ficamos a conhecer de que a IHF se
prepara com cuidado para a criação de um novo sistema de Ranking, em virtude de
o actual ser elaborado tendo por base as participações em Campeonatos do Mundo
de Selecções, e não refletir a realidade actual existente no Andebol a nível
Mundial.
Em relação a Portugal por
exemplo, que se encontra o 33.º lugar na classificação Global com apenas 9
pontos, (aqui convém esclarecer duas
situações, ou a IFH ainda não actualizou o emblema da nossa Federação, ou a
nossa Federação ainda não procedeu ao envio do novo emblema), ver link.
Na actualidade temos por exemplo
e sempre tendo por base o artigo já referido e com o qual concordamos em
absoluto, temos nos Masculinos A, Cuba em 23.º lugar, enquanto o
Brasil é 27.º e a Argentina 24.º com o Qatar em 26.º, já a Rússia (que engloba
seguramente os resultados como URSS), se encontra em 4.º lugar enquanto a
França por seu lugar apenas se coloca em 5.º. Em Femininos A, verificamos a
Áustria em 12.º, e o Japão em 13.º enquanto o Brasil é apenas 16.º.
As chamadas nações emergentes,
que são aquelas que nunca se classificaram para um Mundial, nem surgem com
ranking atribuído, simplesmente por nunca participaram nas competições
referidas.
Pelos factos enunciados, existe a intenção de
encontrar um sistema que reflita a realidade actual do andebol,
e que sirva para as nações emergentes possam mostrar os seus progressos, ás
autoridades desportivas dos respectivos Países.
Embora ainda se esteja longe de
encontrar uma fórmula de consenso para a construção do ranking, o trabalho está
a ser desenvolvido com as seguintes bases:
- Ranking
por períodos de quatro (4) anos, coincidentes com o ciclo olímpico, e
ranking anual (não de toda a história).
- Durante
estes períodos se somaria os pontos obtidos de acordo com as participações
e posições finais, obtidas nas competições continentais, mundiais e olímpicas,
considerando somente os encontros oficiais e deixando de
fora todos os encontros particulares que nunca seriam tidos em conta.
- Os pontos obtidos nos campeonatos continentais dos diferentes continentes, teriam o mesmo valor (desta forma o campeão pan-americano receberia, os mesmos pontos que o campeão europeu). Eis ponto de forte discordância da nossa parte (é a nossa opinião).
Um dos grandes desafios será a
forma de incluir as provas da IHF Trophy (e porque não as continentais), e os Mundiais
das Nações Emergentes.
Nada de concreto existe, mas ao
estar-se a trabalhar no tema, já é algo de positivo, e aqui estamos em completo
acordo.
(fonte Mundo Handball)
O Analista
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