FINAL FOUR – 2019
Iniciou-se
a disputa da Final Four, da Taça de Portugal em Femininos (1/2 Finais e Final), no Pavilhão Municipal Várzea do Douro (Alpendorada). Lamenta-se que esta época, ao contrário do que
já foi feito e bem em épocas anteriores o sítio da Federação, não tenha
disponibilizado as estatísticas dos jogos.
Continuando, infelizmente (é a nossa opinião) esta época a não se dar continuidade
ao processo de disputa das Finais Four dos dois géneros em simultâneo.
PO 23
– Taça de Portugal Seniores Femininos
Recordamos
apenas as equipas que estarão presentes na Final Four – ARC Alpendorada, CS Madeira, Colégio Gaia, e
Passos Manuel. Sendo o grande ausente o colecionador deste troféu o Madeira
SAD.
Resultados e Calendário
1/2 Final
Dia 25-05-19
CS Madeira 25 – 23 ARC Alpendorada
Passos Manuel 25 – 30 Colégio Gaia
Final
Dia 26-05-19
CS Madeira – Colégio Gaia (16H00) Porto Canal /Andebol TV
Árbitros – André
Andrade / Telmo Neves
Delegados –
António Goulão
As 1/2 Final, foram disputadas sem grande surpresa, colocando na final,
as equipas que inicialmente eram as favoritas, nos seus encontros. Numas 1/2 Finais,
disputadas sem ocorrências disciplinares.
Nos jogos da 1/2 Final, felizmente com
transmissão pela Andebol TV.
CS Madeira 25 – 23 ARC
Alpendorada
No primeiro jogo disputado, e onde estava presenta a equipa da “casa”, tivemos
um pavilhão bem composto de público, num jogo onde o natural favoritismo da
equipa de Alpendorada, que foi extraordinariamente contrariado pela equipa do
CS Madeira, que acabou por vencer o encontro e assim ser a 1.ª finalista da
prova, num encontro que não foi um “primor”, mas sim de algum equilíbrio, e
disputado com muita emoção, e entrega das atletas, passando-se por momentos de
grande equilíbrio, mas com demasiado falhas técnicas, cometidas por ambas as
equipas, devendo esclarecer-se que o CS Madeira, apesar de constar no Boletim
de Jogo, Ana Andrade, nem sequer participou no mesmo, devido a estar lesionada.
Destaque para as duas guarda-redes, Nádia Nunes (CS Madeira) e Cristiana Coelho
(ARC Alpendorada), que estiveram muito bem em nossa opinião. O Encontro que
como dissemos foi de algum equilíbrio, embora a equipa insular com pouca
rotação das suas atletas, vencia aos 21 minutos por 9-6, mas a equipa do ARC
Alpendorada, realiza um parcial de 4-0, e aos 28 minutos, encontra-se na frente
do marcador por 10-9, para o intervalo chegar com uma igualdade a 10 golos. No
segundo tempo, aos 40 minutos, após um parcial de 7-1, a equipa do CS Madeira,
vencia por 17-12, maior diferença registada durante todo o encontro, mas a
equipa do ARC Alpendorada, onde Sara Barbosa com 12 golos (11 em 11 de 7
metros), foi a sua melhor marcadora, levou a que o resultado aos 50 minutos
fosse uma nova igualdade agora a 19 golos, para até ao final do encontro, termos
sempre um jogo de grande equilíbrio, com Jéssica Gouveia (4 golos), Cláudia
Aguiar (7 golos), e Sara Sousa (4 golos) do CS Madeira, a realizarem um bom
encontro, a que se junta a experiencia de Ana Franco (3 golos), bem
acompanhadas por Catarina Ascensão (4 golos). Por sua vez no ARC Alpendorada, a
experiente Viviana Rebelo (2 golos), e Ângela Pessoa (3 golos), estiveram em
grande evidência, pois Beatriz Figueiredo (2 golos), esteve bem “marcada”,
durante todo o encontro. Dirigiu o encontro a dupla de Braga, constituída por Rui
Oliveira e Célio Pereira, que na nossa opinião realizaram uma arbitragem, onde
demonstraram a sua inexperiência, em especial na sanção progressiva e nos 7
metros, mas o jogo passivo, foi por vezes assinalado ao sabor do jogo, e não
quando devia.
Passos Manuel 25 – 30 Colégio
Gaia
Nesta 2.ª meia-final, total
favoritismo para a equipa campeã Nacional, que defrontou uma das equipas que
desceu de divisão, no mesmo pavilhão, mas que não se apresentava, com o mesmo
número de espectadores (bastante inferior), que contava na 1.ª meia-final.
Tivemos um encontro onde a equipa menos favorita, fez um excelente jogo,
enquanto teve forças, pois a diferença de qualidade e quantidade nos planteis é
grande, e assim tivemos um primeiro tempo de grande equilíbrio, apesar de
algumas falhas técnicas, praticadas por as equipas, e onde as suas
guarda-redes, tal como no jogo anterior estiveram em plano razoável, quer
Mariana Agostinho (Passos Manuel), quer Ana Ferreira (Colégio Gaia), assim o
Colégio Gaia, apenas neste período esteve na frente do marcador aos 8 minutos
por 5-4, e aos 22 por 13-12, e depois o marcador variou por diversa ocasiões,
com o resultado ao intervalo a ser uma igualdade a 16 golos, com Joana Reis (7
golos), e Mariana Faleiro (14 golos, 4 de 7 metros), a serem preponderantes na
equipa, que variou a sua forma defensiva por diversas vezes, enquanto o Colégio
Gaia, se manteve quase sempre fiel ao seu 6:0, aumentando a sua agressividade
defensiva no segundo tempo, e a partir dos 37 minutos, assumiu o comando do
marcador de vez (19-18), pois a equipa do Passos Manuel começa a dar mostras de
cansaço, face á menos rotatividade da equipa, com o Colégio Gaia, a aproveitar
e bem todas as superioridades numéricas de que dispôs, com a ligação entre a
1.ª linha e 2.º linha a funcionar melhor, com Helena Soares (7 golos), a Ana
Abreu (6 golos), em bom plano a que juntou a inevitável Joana Resende (6 golos,
2 de 7 metros), pois Patrícia Lima (2 golos), não estava num dia particularmente
feliz. O Colégio Gaia, face às suas limitações, e que na nossa opinião realizou
um bom jogo, dando a réplica possível, chegou aos 5 golos de vantagem aos 44
minutos (25-20), chegando ainda a 6 golos, nos momentos finais (30-24), com o
Passos Manuel a reduzir nos momentos finais. Assim teremos conforme era previsível
o Colégio Gaia na final. Jogo dirigido pela
dupla mista de Aveiro / Viseu, constituída por Simão Brandão, e Marc Rodrigues,
que apesar de não realizarem uma arbitragem isenta de erros, foi bastante
equilibrada, e coerente, sem qualquer tipo de influência no resultado.
Arbitragem
– Não entendemos, e é a nossa opinião a prova merecia mais respeito por parte
dos responsáveis da arbitragem, pois consideramos que é um erro grave de
avaliação, pois estas estas provas não podem servir para “premiar”, pois a
modalidade é que pode eventualmente sair prejudicada.
O
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