Esta
época voltamos a normalidade competitiva, com a Super Taça Seniores Masculinos,
a ser disputada no início de época, juntamente com a Super Taça Feminina, o que
se saúda. Como a transmissão de através da Bola TV e da Andebol TV.
BENFICA VENCEDOR DA SUPER
TAÇA MASCULINA
(SUCEDE A ABC)
PO22 - Super Taça Seniores Masculinos
ABC 24 – 25 Benfica
A prova que foi disputada no renovado
Pavilhão Antoine Velge em Setúbal, entre duas equipas, que
fazem parte da história da modalidade, o Benfica e o ABC (vencedor da última
Edição), o pavilhão apresentava uma excelente moldura humana,
embora o calor e humidade no recinto, fossem (na nossa opinião), responsáveis
por algumas das falhas técnicas cometidas por ambas as equipas ser superior ao
normal, esta factor não retira nem a competitividade nem a emotividade, nem o
grande equilíbrio com que o jogo foi disputado na maior parte dos 60 minutos. Não nos poderemos esquecer que este foi o 8.º jogo
consecutivo em competição oficial entre estas duas equipas. Venceu a equipa que tev mais calma nos momentos finais do
encontro.
Foi um encontro disputado na
maior parte dos 60 minutos, com um surpreendente equilíbrio, não só no
marcador, mas até nos bons momentos de andebol praticado pelos intervenientes
no jogo, que serviu na sua plenitude para a divulgação da modalidade. No
entanto foi um encontro onde alguns dos seus elementos foram autênticos
destaques, se Humberto Gomes na baliza do ABC foi uma autêntica muralha, do
outro lado tivemos no segundo tempo um Hugo Figueira que foi um dos responsáveis
da vitória do Benfica, pelas intervenções que fez em momentos decisivos do
encontro. O resultado foi de grande equilíbrio até cerca dos 18 minutos, quando
se registava uma igualdade a 10 golos, a partir deste momento o ABC assumiu o
comando do jogo e do marcador, chegando ao intervalo a vencer por 15-13, a
maior vantagem que existiu nos primeiros 30 minutos. Nos segundos 30 minutos
com Pedro Seabra Marques (5 golos) de um lado a jogar a fazer jogar e a marcar,
e do outro lado Belone Moreira (3 golos), a fazer o mesmo e assistir de forma excelente
para os 6 metros, mesmo com a desqualificação prematura de Nuno Grilo, o ABC
comandou o marcador e o jogo até cerca dos 56 minutos, quando vencia por 24-23,
depois de ter uma vantagem de quatro (4) golos aos 50 minutos vantagem máxima
de uma equipa durante o jogo, permitiu que o Benfica nos últimos 6 minutos de
jogo fizesse uma parcial de 5-0, que lhe deu a vitória pela diferença mínima. Deve-se
ainda destacar pela sua eficácia, e pela forma como conseguiu bater por
diversas vezes Humberto Gomes um dos reforços do Benfica de seu nome Fábio
Vidrago com 5 golos e o melhor marcador da sua equipas, que teve 10 atletas a
concretizarem golos, tal como o ABC que teve 9 atletas a concretizarem golos, o
que diz bem da forma como os seus técnicos geriram os seus planteis. O jogo nos
6 metros foi uma das grandes valias deste encontro onde tivemos um Hugo Rocha
pelo ABC e Ales Silva pelo Benfica, ambos com 4 golos, a terem excelentes
prestações competitivas. Uma última referencia para o facto de o ABC ter
disputado os últimos minutos de jogo praticamente sempre com mesmos um jogador
de campo. Dirigiu o encontro a jovem dupla Internacional
de Leiria, constituída por Daniel Martins e Roberto Martins, que na nossa opinião
apenas teve um senão que foi o exagero da desqualificação com relatório de Nuno
Grilo aos 27 minutos de jogo, pois a sua falta não é intencional, e não se
enquadra nas desqualificações directas com relatório. Sem esta situação teria
sido na nossa opinião uma excelente arbitragem.
Nota final negativa, para a
claque do Benfica que situada num dos topos do pavilhão mais uma vez teve um
comportamento muito pouco digno após o términus do encontro, com a existência
mais uma vez de fumos dentro do pavilhão.
O Noticias
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