FEDERAÇÃO FACE Á SUSPENSÃO DAS PROVAS
PARTICIPA EM CONJUNTO COM OUTRAS
FEDERAÇÕES
EM ENVIO DE DOCUMENTO AO GOVERNO
Em 18-03-20, a Federação de
Andebol, em conjunto com outras Federações enviou um documento ao Governo sobre
as preocupações existentes devido ao Covid-19, que provocou a suspensão das
actividades desportiva. Assim transcrevemos o texto publicado no Portal da FAP.
Tendo a noção de que provavelmente este não será o texto completo do documento,
mas para nós é quanto bastas.
“A Federação de
Andebol de Portugal, a Federação Portuguesa de Basquetebol, a Federação de
Patinagem de Portugal e a Federação Portuguesa de Voleibol fizeram seguir, esta
quarta-feira, uma carta conjunta dirigida ao Secretário de Estado da Juventude
e do Desporto, Sr. Dr. João Paulo Rebelo.
Na missiva, são elencadas as preocupações das
Federações sobre o impacto da pandemia do COVID-19 na sustentabilidade
financeira de Clubes Associações e Federações, colocando assim em causa a
sua sobrevivência, com todos os efeitos nefastos que tal situação pode
provocar no tecido desportivo português.
Reconhecendo-se que os clubes estão
confrontados com uma súbita e imprevisível perda de receitas de bilheteira,
das actividades de formação, de patrocínios e outros apoios, mantendo-se todos
os seus compromissos de pagamento designadamente de instalações sociais e
desportivas, água, energia, seguros e salários. No esquema piramidal da
nossa organização desportiva, estas dificuldades virão a recair também sobre as
federações desportivas, impondo-se portanto, uma ponderação global das
consequências desta pandemia.
Temos todos consciência que, se os clubes não
retomarem actividade após toda esta crise, haverá impactos negativos na
economia, na saúde e bem-estar das populações, nomeadamente das populações
jovens.
Nesta carta, as Federações supracitadas
solicitam junto da tutela do Desporto a definição de um quadro de apoio à
sobrevivência dos clubes e associações desportivas, semelhante ao
disponibilizado para outros agentes económicos, que permita salvaguardar os
postos de trabalho de muitos milhares de trabalhadores ligados ao desporto
e a continuidade da actividade desportiva de centenas de milhares de jovens,
sublinhando a importância da intervenção das federações desportivas num quadro
de normalização da nossa vida social e económica, que esperamos venha a ocorrer
tão breve quanto possível.
É ainda solicitada ao Secretário de Estado da
Juventude e do Desporto uma reunião de emergência (por videoconferência) sobre
este e outros assuntos que a relevância do momento justifica”
Os sublinhados são da nossa
responsabilidade, e deste modo começamos por perguntar como é possível colocar
em causa a sobrevivência das Federações e Associações, pois estas entidades já
na sua grande maioria suportadas pelo Estado, com excepção dos apoios angariados
pelos patrocinadores, e que na sua maioria são escassos. Agora
que a sobrevivência da grande maioria dos clubes está colocada em causa, em
especial aqueles que se dedicam á formação e militam em divisões secundárias, é
sim uma pura realidade. E aqui comungamos das preocupações manifestadas.
Da mesma forma perguntamos a quem
serve este texto, pois quais são os clubes que estão dependentes das receitas
de bilheteira, no Andebol, e que são muito escassos, e a que salários se
referem? Pois estas modalidades, em especial o andebol, é uma modalidade
amadora, embora todos saibamos, que existem clubes, totalmente profissionais, e
nesses sim haverá problemas com salários, e os outros, que
não têm problemas de salários, como são defendidos? Embora o
texto seja bastante abrangentes.
Como se pode pedir um quadro de
apoio semelhante ao concedido para outras actividades, quando em primeiro lugar
e acima de tudo está sim a Saúde Pública, e concretamente a dos agentes da
modalidade. E quanto aos milhares de postos de trabalho,
deveriam esclarecer de quem e quais?
Depois
da resposta que o Futebol, teve, na nossa opinião embora seja possível estar de
acordo, com a grande maioria do seu texto, pensamos que a oportunidade não foi
a melhor, depois de se saber que o estado de emergência estaria por horas. Esta
é a nossa opinião tão válida, como outras que se lhe seguirão.
O Noticias
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