A publicação de textos relativos a esta prova, e realizada com o condicionalismo de publicarmos os mesmos sem qualquer comentário adicional.
PO03 Campeonato Nacional da 3.ª Divisão Seniores Masculinos
A 1.ª Fase desta prova nacional não fixa, é disputada em quatro zonas com 10/8 equipas cada, no sistema de TxT a duas voltas, estando inscritas 35 equipas (1 B), precisamente as mesmas equipas que constam no CO N.º 22 de 26-09-27. Quanto às equipas B, não existe nada, que as impeça de participar na fase final, e até de subir de Divisão, sempre condicionadas pelos regulamentares existentes,
2.ª Fase (18 equipas), que serão distribuídas por 3 Zonas, jogando no sistema de TxT a 2 voltas, com os dois primeiros classificados da Fase Final, ficam apurados para disputar a PO02, na época 2026/2027.
Fase Final- será disputada entre o 1.º Classificado de cada Zona na 2.ª Fase, mais o representante dos Açores. Que jogarão no sistema de TxT a 1 volta, ou em regime de concentração.
Zona 1
5.ª
Jornada
Dia
28-11-25
CA
Penafiel 26 – 16 Rebordosa
Dia 29-11-25
CD Rio Tinto 22 – 32 Estrela Vigorosa Sport
CA
Leça 28 – 23 CA Baltar
AD
Godim 32 – 25 GDC Azurara
FC Infesta 19 – 27 AC Lusitanos
Classificação até ao momento – 1.º Estrela Vigorosa Sport (15 pontos), 2.º CA Penafiel (14 pontos), 3.º AC Lusitanos, CA Baltar, FC Infesta (11 pontos), 6.º Rebordosa (10 pontos). 7.ºAD Godim (9 pontos), 8.º CA Leça, CD Rio Tinto (7 pontos), GDC Azurara (5 pontos).
5.ª Jornada
Dia 29-11-25
GIC
Águeda 26 – 37 NDA Pombal
Batalha
AC 23 – 28 GC Tarouca
FC
Bom-Sucesso 23 – 32 AD Academia SPS
Ílhavo
AC 20 – 39 ACD Monte
Classificação até ao momento – GC Tarouca (152 pontos), 2.º NDA Pombal (13 pontos), 3.º GIC Águeda (12 pontos, 4.º AD Academia SPS (11 pontos), 4.º ACD Monte (-1 jogo) (10 pontos), 5.º Batalha AC (-1 jogo) (8 pontos), 7.º FC Bom-Sucesso (6 pontos), 8.º Ílhavo AC (5 pontos), 9.º SIR 1.º Maio (-1 jogo) (4 pontos.
Zona 3
3.ª Jornada
Dia
24-01-26
CDE
Camões – Cister SA (19H30)
5.ª Jornada
Dia 29-11-25
GC
Odivelas 25 – 29 Cister SA
Oriental
Lisboa B 25 – 30 CD Mafra
ARC
Almada 28 – 39 CDE Camões
AC
Cacém 28 – 34 Nazaré DF
Classificação até ao momento – 1.º CDE Camões (-1 jogo), Cister SA (-1 jogo) (12 pontos), 3.º Nazaré DF, AC Cacém (11 pontos), 5.º GC Odivelas, ARC Almada (9 pontos), 7.º CD Mafra (7 pontos), 8.º Oriental Lisboa B (5 pontos).
Zona 4
2.ª
Jornada
Dia
24-01-26
Vitória
FC – CCP Serpa (18H00)
5.ª
Jornada
Dia
29-11-25
Zona
Azul 33 – 27 Vitória FC
CC
Loulé 35 – 23 Évora AC
Vela Tavira 17 – 36 Lagoa AC
CCP
Serpa 34 – 25 IFC Torrense
Classificação até ao momento – 1.º Lagoa AC (15 pontos), 2.º CC Loulé (13 pontos), 3.º CCP Serpa (-1 jogo) (11 pontos), 4.º Vela Tavira (9 pontos), 5.º Évora AC (8 pontos), 6.º IFC Torrense, Zona Azul (7 pontos), 8.º Vitória FC (-1 jogo) (6 pontos).
O
Analista

19 comentários:
Onde anda o nosso AR7?
Bastou o melhor jogador desta divisão não jogar e a sua equipa voltou a perder...
Já vem para aqui os velhos e as velhas comentar.
Calma, isto ainda só está a comecar
Não deverá ser coincidência.
Dois jogos sem AR7 duas derrotas. 100% vitorioso com a presença do craque desta divisão
O grande AR7 devia estar nos aliados a ver a Marisa e as luzes de Natal. Mas admito com ele em campo levavam o dobro. 8 até foi pouco.
Monte uma vergonha de treinador
Mais um grande comentário do "central" do lusitanos que pesa 20kg
Qdo jogares 1a divisão depois fala... Jogaste 15 minutos boneco
Falem agora do Eduardo Ferreira e da sua comitiva. Forca Dudu.
Coitadinho do AR7. Teve medo de jogar contra os velhos , e por isso meteu baixa psicológica para este jogo :)
ganham um jogo e são logo uns herois, trabalhem....
Ainda vai a tempo de ficar nos 5 primeiros 🤣
Os velhos deviam meter baixa física
Andam a arrastar os ossos e pesam 20kg
As namoradas devem comer tudo e não sobra nada 🤰🤰🤰
CRÓNICA DESPORTIVA: "O Fenómeno AR7 - Quando o Ego é o Melhor Exercício de Aquecimento"
Por um Observador do Banco (aquele que fica longe do AR7)
O Pavilhão Municipal do Infesta cheira a suor, a lusoflanelas e a saudades de melhores dias. No centro desta catedral do desporto local, uma figura destaca-se. Não pelos seus feitos atléticos, mas por uma aura que é 10% talento e 90% autoconfiança deslocada. Chama-se Arão, mas pode chamar-lhe AR7. O número é herança de uma carreira que, nas suas palavras, "reluziu nos salões nobres do andebol nacional". Nos factos, foi um brilharete breve que hoje, a fazer de conta, ainda ofusca.
Dizem os manuais que o andebol é um desporto coletivo. O AR7 parece ter lido uma versão alternativa onde o pronome "eu" é a tática principal. Os seus 90kg, transportados com a ligeireza de um piano de cauda a descer escadas, são a sua arma secreta. "Sou difícil de contrariar", afirma, enquanto a física newtoniana soluça num canto. O seu pescoço, alongado como o de uma girafa em alerta, não é defeito de fabrico. É, antes, uma ferramenta de jogo. Permite-lhe ter uma visão panorâmica do campo, sobretudo para identificar quem não o está a passar a bola.
A sua passagem pela primeira divisão é o Santo Graal da sua narrativa pessoal. Fala dela com a reverência de um veterano de guerra, embora os registos digam que a sua batalha mais épica foi contra o fecho-éclair do saco das bolas. "A experiência ao mais alto nível moldou-me", proclama. E moldou, de facto. Moldou-lhe uma resistência impressionante à noção de passe para um colega melhor posicionado.
No Infesta, AR7 é simultaneamente a estrela e o buraco negro da equipa. Atrai todas as atenções e suga toda a positividade. Os colegas desenvolveram uma linguagem não-verbal complexa: um olhar de soslaio significa "não passes para o Arão"; um suspiro profundo traduz-se como "lá vem ele falar do Sporting outra vez". O ambiente no balneário, quando ele está presente, assemelha-se ao de uma sala de espera de dentista onde o dentista é, também ele, fã incondicional de si próprio.
Mas há que fazer justiça: o homem é um fenómeno sociológico. É um estudo de caso sobre como a autoestima pode florescer num vaso com pouca água factual. É um artista da auto-mitologização. Enquanto os outros treinam linhas de lance, ele aperfeiçoa o seu discurso pós-jogo, uma obra-prima de revisionismo histórico onde cada passe falhado foi, na verdade, uma jogada de génio mal compreendida.
No final do dia, o andebol do Infesta sobrevive. Talvez AR7 seja, no fundo, o herói que esta pequena equipa precisa, mas não merece. Ou talvez seja apenas um homem com uma alcunha mais pesada do que o seu currículo, a jogar num pescoço que vê mais glória do que a realidade permite.
E assim, ao som dos seus próprios aplausos imaginários, AR7 continua a sua epopeia. Porque no grande campeonato da vida, nem todos podem ser craques. Mas todos podem, pelo menos, ser personagens.
Assinado : Jacinto Leite Norego
Para essa zona não precisa demais...para subir, é outra conversa !
Mas têm plantel para tal, com trabalho e qualidade de treino durante a semana
É preciso não ter mesmo nada que fazer...
Chorem invejosos
No fim, estes “comentários de bancada” dizem muito mais sobre quem os escreve do que sobre quem são dirigidos. Se a intenção era brilhar, lamento informar: faltou luz.
Estes “comentários de bancada” dizem muito mais sobre quem os escreve do que sobre quem são dirigidos. Se a intenção era brilhar, lamento informar: faltou luz.
Se a ideia for realmente contribuir para o andebol, talvez um comentário construtivo funcione melhor do que insultos gratuitos — mas eu percebo, nem toda a gente consegue esse nível de esforço.
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